domingo, 29 de maio de 2011

Enem oferece oportunidade para adulto concluir o ensino médio

Aos meus alunos e aos conhecidos eis a oportunidade. Leiam com atenção.
Matéria extraída do Portal Correio do Estado

A oportunidade de conseguir o certificado de conclusão do ensino médio, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é oferecida a quem não teve a oportunidade de concluir o curso na forma tradicional. Portanto, cidadãos com mais de 18 anos podem fazer o exame também para obter a certificação nessa etapa do ensino. Para isso, devem indicar, no momento da inscrição, que farão as provas especificamente para conseguir o certificado.

Para fazer o Enem com esse objetivo não é necessário ter frequentado escola regular ou a educação de jovens e adultos. Basta ter 18 anos completos, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. O candidato à certificação fará as mesmas provas dos estudantes que buscam vaga na educação superior pública.

Desde 2009, as médias do Enem podem ser usadas para obter o certificado de conclusão da escolarização básica. Desde então, foi extinta a aplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) no Brasil para o nível médio.

A pontuação exigida para o candidato obter o documento será definida pelas instituições certificadoras — secretarias estaduais de educação, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e centros federais de educação tecnológica (Cefets) — que firmaram acordo de cooperação técnica com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Estão credenciadas mais de 350 instituições, com unidades em todas as 27 unidades da Federação.

A escolha da instituição certificadora, a critério do candidato, deve ser feita no momento da inscrição no Enem, pela internet. A indicação independe do local de residência. Para concluir a certificação, as instituições que firmaram o acordo de cooperação técnica devem publicar, no Diário Oficial da União, ou no do estado em que têm sede, a relação com os nomes e dados dos candidatos aprovados.

Em 2010, cerca de 110 mil pessoas com mais de 18 anos concluíram o ensino médio ao fazer o Enem.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

SOS Mata Atlântica e INPE apresentam novos dados sobre a situação da Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE divulgam hoje (véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica), em entrevista coletiva, dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica com a situação de 16 dos 17 estados, no período de 2008 a 2010. A iniciativa tem o patrocínio de Bradesco Cartões. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br.

Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados 1.288.989 km2, o que corresponde a 98%. Foram analisados os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Dos 17 Estados abrangidos total ou parcialmente no bioma Mata Atlântica, o único não avaliado foi o Piauí, cujos dados não puderam ser incluídos ainda pela indefinição de critérios de identificação das formações florestais naturais do Bioma naquele Estado. Além disso, para este Estado está sendo aguardado um mapeamento detalhado liderado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Os dados, apresentados por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE; e Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, apontam desflorestamentos verificados no período de 2008-2010 de 31.195 hectares (ha), ou 311,95Km2. Destes, 30.944 ha correspondem a desflorestamentos, 234 ha a supressão de vegetação de restinga e 17 ha a supressão de vegetação de mangue.

De acordo com Marcia Hirota, o estudo comprova que a supressão da floresta nativa é continuo e que os dados são um alerta para o estabelecimento de políticas públicas que incentivem a conservação e a restauração do Bioma. “Dependemos dos recursos naturais e dos serviços ambientais da Mata Atlântica que são essenciais para a sobrevivência dos 112 milhões de habitantes no domínio do Bioma”, enfatiza. “A aprovação na Câmara dos Deputados da proposta de alterações no Código Florestal só piora a situação já dramática da Mata Atlântica”, reforça Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação.

Flávio Ponzoni, coordenador técnico do Atlas por parte do INPE, menciona que “as próximas versões do Atlas deverão incluir a observação de itens sensíveis à aprovação do novo Código Florestal no que se refere a possíveis impactos negativos na tendência de decréscimo das taxas de desflorestamentos”. Reforça ainda que “estamos sempre motivados a implementar novas metodologias que nos permitam refinar as informações, tornando-as o mais fieis possível com a realidade”.


Faça download de imagens em alta resolução nesse link www.sosma.org.br/download/atlas


Ranking do desmatamento

Entre os Estados avaliados em situação mais crítica estão Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que perderam entre o período de 2008 a 2010, 12.467 ha, 7.725 ha, 3.701 ha e 3.248 ha, respectivamente. A esses números, somam-se desflorestamentos de 1.864 ha no Rio Grande do Sul, 579 ha em São Paulo, 320 ha em Goiás, 247 ha no Rio de Janeiro, 237 ha no Espírito Santo e117 ha em Mato Grosso do Sul.

Nos demais Estados do Nordeste, foi verificada supressão de vegetação nativa a partir de 2002 que totalizaram 24 ha em Alagoas, 253 ha em Pernambuco, 224 ha em Sergipe e 188 ha no Ceará. Na Paraíba e no Rio Grande do Norte não foram registrados desflorestamentos ou supressão de vegetação de Restinga ou de Mangue, de acordo com a metodologia adotada pela pesquisa do Atlas, que considera área mínima de mapeamento de 3 ha.

Em todos os Estados foram verificadas queda na taxa média anual de desflorestamento. Em Minas Gerais, a taxa média anual caiu 43%, já que no último levantamento, referente ao período de 2005-2008 o total de desflorestamento foi 32.728 ha. Minas Gerais possuía originalmente 46% do seu território (27.235.854 ha) cobertos pelo Bioma Mata Atlântica, e agora restam apenas 10,04% (2.733.926 ha).

A Bahia, apesar de ser o segundo Estado do ranking, apresentou uma queda de 52% na taxa anual média de desmatamento. Passou de 24.148 ha, no período de 2005-2008, para 7.725 ha, no período de 2008-2010. O Estado, que já teve 33% de seu território coberto por Mata Atlântica, hoje tem a incidência do bioma em apenas 9% do seu território (1.692.734 ha de floresta nativa).

Em Santa Catarina, apesar do desflorestamento continuar, a taxa anual caiu 79%. O Estado está inserido 100% na Mata Atlântica (9.591.012 ha) e hoje restam apenas 23%, ou 2.210.061 ha do bioma original.

No Paraná, a taxa anual de desmatamento diminuiu 51%, e perdeu entre o período de 2008-2010 mais 3.248 ha. O Paraná possuía 98% de seu território no bioma, ou 19.667.485 ha. Atualmente, são 2.094.392 ha coberto com Mata Atlântica nativa, ou seja, 10,65% do território original.

O que te faz ser assim ?

Você não compreende o que te leva a trilhar os caminhos muito menos as escolhas. No entanto, descobrir que você pode ser útil a alguém ou a sua comunidade é prazeroso e ao mesmo tempo te deixa feliz por fazer alguém também feliz. Mesmo sem uma frequência de postar algo no blog encontrei um espaço para mencionar o que se passa nessa nada mole vida.
Lembro que relutei muito para ingressar no curso de licenciatura em Biologia. Primeiro não era aquilo que eu queria, segundo todo o jovem ao sair do ensino médio não pretende ficar em sua cidade, ele quer ganhar asas. Durante os quatros anos do curso, não precisei viajar para ser feliz com as pessoas que contribuíram para que tivéssemos nossos interesses em comum arranjados que nem orquestra. Daquele ambiente, adquiri experiência para ingressar e dar os primeiros passos como professor e logo em seguida trilhar como laboratorista. Dias que se passaram tão rápidos que agora talvez por esquecimento não me lembro de todos os nomes dos colegas da turma de Biologia 2005.1.
Ficaram apenas as fotografias e as lembranças ... algumas delas são impossíveis de esquecer. Mas o sonho que estava guardado bateu novamente em minha porta. Desta vez com o auxilio de pessoas importantes que depositaram plena confiança em minha pessoa e acreditaram no meu potencial. Dessa reviravolta as janelas foram abertas e o que eu pensei que seria impossível aconteceu: fui agraciado em realizar o sonho de ser jornalista.
Os primeiros dias não foram fáceis. Tive que lutar contra a maré que insistia em me empurrar no barco querendo me fazer cair. Mas o que seria de nós se não fossem os anjos? Foram eles que me seguraram pela mão e daí em diante não me soltaram mais.
Anjos que me ajudaram a vender bolachas, sabonetes, rifas, perderam noites de sono, me emprestaram seus nomes e hoje não me resta mais do que agradecer. Agradecer por cada um que se dispôs em lançar mão do que tinha para que eu chegasse onde estou.
Embora o dom de ensinar não ficou esquecido. Mesmo sem receber uma remuneração justa como todo o professor deveria receber, faço o que aprendi com meus professores e com a minha mãe: tento retribuir como educador o conhecimento adquirido para aqueles que precisam porque eles também precisam do mesmo jeito que ainda preciso.
A vida é uma escola. O dia é uma lição. A escola é o meio. O professor é a conexão. Lecionar as disciplinas de química, física e matemática tem sido um privilegio e ao mesmo tempo um desafio que me motiva cada vez mais ir mais longe. Não sei o que espera amanhã no jornalismo, até porque todos os dias matamos leões , de grande ou pequeno porte. Na educação a nossa missão é repassar o que nos foi confiado para um país consciente, justo e integro.
O ditado popular diz que uma andorinha só não faz verão. Até concordo com o poeta. Mas a força e a persistência dessa andorinha a trouxe a notoriedade, ela persistiu e venceu. Não é só querer, é correr. Fazer valer. Você tem insistido em fazer o possível para mudar a sua realidade? Contribuir com alguém, fazer o bem? Não pensei que eu poderia fazer isto, muito menos sair de uma cidade para outra e aqui ajudar outras pessoas. Posso não compreender o porquê, mas só entendi que se for para ajudar estarei aqui.